Os prefeitos da Associação dos Municípios da Região do Planalto Médio (Amuplam) participaram nesta terça-feira, 30, da assembleia mensal do mês de julho da associação. Realizada no auditório do CISA, em Ijuí, a principal pauta de discussão do encontro foi o andamento da demanda na área de traumatologia na região da Amuplam e da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde (17ª CRS).

A fila de espera, somente nos 11 municípios que compõem a Amuplam, é de aproximadamente 800 procedimentos na área traumatológica. Isso motivou uma reunião com a secretária Estadual da Saúde, Arita Bergmann, no início deste mês, que determinou a busca de outros hospitais que possam se conveniar para atender aos pacientes que aguardam na fila. Atualmente, a referência na área é o Hospital São Vicente de Paulo, de Cruz Alta, que não está conseguindo atender toda a demanda.

Após o encontro com a secretária, na assembleia desta terça-feira, o coordenador da 17ª CRS, Marco Antônio Atkinson, trouxe a proposta de valores apresentados pelo Hospital Bom Pastor de Ijuí, uma das possibilidades para ampliar os atendimentos na área de traumatologia. Os dados foram discutidos entre os gestores e ficou acertado que também será incluído a possibilidade de o hospital de Panambi poder realizar procedimentos na área. Novas reuniões entre a Amuplam, 17ª CRS, Secretaria Estadual de Saúde e representantes dos hospitais serão realizadas para discutir, especialmente, os valores dos procedimentos.

Na assembleia, também compôs a pauta a apresentação dos serviços da empresa de transporte médico Movilcor, além da explanação do presidente da Amuplam e prefeito de Nova Ramada, Marcus Jair Bandeira, sobre o 42º Congresso dos Municípios Gaúchos, ocorrido em meados de julho. Neste ponto, a principal demanda das prefeituras gaúchas – de recomposição financeira devido às perdas com a catástrofe climática – segue sendo analisada pelo governo federal.